quarta-feira, 30 de maio de 2012

Odeio rotinas.


Deito-me na cama e deparo-me a olhar para a janela, já se faz noite, as lágrimas já fazem parte, à memoria veio-me o nosso primeiro beijo, dia 21-08-2011 à entrada do shopping, está tudo tão presente, nada me faz esquecer tudo o que vivemos, todos os nossos momentos,a forma como me tratavas, a forma de como me falavas, a forma como cuidavas de mim. Tudo isto se foi, e por mais que eu queira nada disto vai voltar. Estou sufocada, a dor é imensa. E tu? Tu estás bem. Há coisas que doem muito só de pensar nelas. Dizê-las dói ainda mais.
Esta noite adormeço mais uma vez com dores de cabeça causadas pelo meu sufoco, estou farta desta rotina. Nada me faz sentir melhor, pois ninguém sabe pelo que estou a passar.
Este cantinho é o meu maior refugio, aqui sei que vou encontrar sempre uma palavra amiga e não me vão criticar e assim sempre posso escrever e escrever sem ter aquela preocupação de estar a ser chata ou assim. Este é o último texto que te escrevo, R.A. «3

quarta-feira, 23 de maio de 2012

odeio.



Há momentos em que tenho vontade de desistir de tudo, às vezes nem tenho sequer vontade de ir para a escola  e encarar aquela gente toda, como é possível as pessoas serem tão falsas, a tempo todo, disfarçar que se preocupam mas que lá no fundo não se interessam minimamente pelo o que estou a passar. E ainda dizem que já passou muito tempo e tal e que devia seguir em frente. E se eu não quiser seguir em frente? E se eu quiser estar assim por mais tempo? Sim, estou a magoar-me mesmo muito mas sei que quando isto tudo passar eu vou estar mais "atenta" e não deixar que me façam sofrer da maneira que estou. Estou farta de ser trocada, estou farta de ser sempre a segunda opção para toda a gente. Há pessoas que não nasceram para ficarem juntas e acho mesmo que esse é o meu caso. Finjo sempre que não me importo para as pessoas não estarem constantemente a perguntar "que se passa?" e ainda por cima perguntam sem se importarem, irrita...irrita mesmo muito.
Respiro e finalmente chego à conclusão que não vale mesmo a pena e aquela pequena esperança que ainda existia dentro de mim acabou, nunca sequer devia ter começado, mas eu sou sempre assim...são coisas.